Frederica Rodrigues
17 de maio de 2012
Se fores ao Alentejo
O mar deixou o Alentejo
Donde trouxe canções de oiro
Mas volta a matar saudades
Nas ondas do trigo loiro
Se fores ao Alentejo
Vai vai vai vai vai
Não te esqueças dá-lhe um beijo
Ai ai ai ai
Nas capelas e nos montes
Há sorrisos de brancura
Onde fala a voz de Deus
Na voz da cal e da alvura
Sobe o sol e abrasa a terra
A fecundar as espigas
À sombra das azinheiras
Na dolência das cantigas
Por lonjuras e planuras
Oh solidão solidão
Eu quero paz no trabalho
P'ra poder ganhar o pão
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NOSSA SENHORA DO Ó
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MEU LÍRIO ROXO DO CAMPO
SENHORA D'AIRES
Eu Hei-de Amar Uma Pedra
MALMEQUER CRIADO NO CAMPO
GRÂNDOLA VILA MORENA
Ó Patrão Dê-me Um Cigarro
LEVANTOU-SE O LAVRADOR
BALEISÃO, BALEISÃO
DÁ-ME UMA GOTINHA DE ÁGUA
NÃO QUERO QUE VÁS À MONDA
VAMOS LÁ SAINDO
FOSTE FOSTE QUE BEM SEI QUE FOSTE
CEIFEIRA LINDA CEIFEIRA
FUI COLHER UMA ROMÃ
SOLIDÃO, AI DÃO, AI DÃO
ALENTEJO, ALENTEJO
A VINDA DO REI A BEJA
VAMOS LÁ SAINDO
AI ROMANA
AO PASSAR DA RIBEIRINHA
ALENTEJO ÉS NOSSA TERRA