31 de maio de 2012

António Maria de Sousa Sardinha - ( Personalidades Alentejanas )

     

Nasceu em Monforte a 9 Setembro 1887 e faleceu em Elvas a 10 Janeiro 1925.
António Maria de Sousa Sardinha,  poeta, historiador e político, destacou-se como ensaísta, polemista e doutrinador e, tornou-se num verdadeiro condutor da intelectualidades portuguesas do seu tempo. Publicou os seus primeiros poemas, quando tinha apenas 15 anos e desde cedo começou a publicar livros, entre romances e poesias.
Em 1911, António Maria de Sousa Sardinha, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra.
A passagem das Letras à Política consumou-se em 1915, ao pronunciar na Liga Naval de Lisboa uma conferência onde alertava para o perigo de uma absorção espanhola. Durante o breve consulado de Sidónio Pais, António Sardinha foi eleito deputado na lista da minoria monárquica.
Em 1919, exilou-se em Espanha após a sua participação na fracassada da tentativa restauracionista de Monsanto e da "Monarquia do Norte".
Foi director do diário A Monarquia onde veio a desenvolver um intenso combate em defesa da filosofia e sociologia política e, rejeitando a tese da decadência de Spengler, em defesa do catolicismo hispânico como a base da sobrevivência da civilização do Ocidente.
António Maria de Sousa Sardinha, morreu em Elvas com apenas 37 anos e a maior parte da sua obra foi publicada postumamente. ,
De entre as suas obras poéticas, destacam-se: Tronco Reverdecido (1910), Epopeia da Planície (1915), Quando as Nascentes Despertam (1921), Na Corte da Saudade (1922), Chuva da Tarde (1923), Era uma Vez um Menino (1926), O Roubo da Europa (1931), Pequena Casa Lusitana (1937). Dos Estudos e Ensaios referem-se: O Valor da Raça (1915), Ao Princípio Era o Verbo (1924), A Aliança Peninsular (1924), A Teoria das Cortes Gerais (1924), Ao Ritmo da Ampulheta (1925).


Frederica Rodrigues - Para vender, comprar ou arrendar em Portugal