As ruínas romanas de São Cucufate ( século I d. C. ), são consideradas como um centro de exploração agrícola, que foi crescendo até ao século IV.
A primeira villa
Instalou-se em época romana, no séc. I d. C., uma villa, centro de uma exploração agrícola, foi no decurso deste período e até ao século IV, que a “casa” da primeira instalação se foi progressivamente crescendo.
A segunda villa
A villa de São Cucufate, sofreu grandes transformações por volta da primeira metade do século II d.C e ampliou as suas dimensões para cerca do dobro, para possuir novas comodidades próprias ao estilo de vida que os cidadãos romanos.
Desta feita, a villa de São Cucufate, foi reconstruída a partir do modelo de casa de peristilo. Na fachada sul, estavam instaladas as termas e as dependências agrícolas, entre as quais um lagar e os armazéns. O complexo termal situava-se na vertente oeste e a villa rústica na vertente leste. A parte urbana estendia-se em volta do peristilo, mas apenas circundando-o de três lados, formando um quadrado, quando o quarto lado constituía a villa rustica.
A Norte, um grande tanque rectangular servia de reservatório, cujas águas eram abastecidas por um aqueduto, que assegurava água corrente para a residência senhorial, para a parte rústica, para as termas e ainda para a irrigação de jardins, hortas e pomares.
Só no século IV d.C., grande parte da villa que constituía uma miscelânea entre a primeira e a segunda, foi praticamente demolida, tendo apenas restado alguns alicerces. Uma nova construção foi edificada, desta vez apresentando estruturas de tipo palaciano, que perduraram no tempo até hoje.
O edifício foi, ocupado, mais tarde, por volta do século X d.C., pelos muçulmanos, que fizeram da villa um mosteiro.
E mais tarde, aquando da Reconquista Cristã, no século XIII, estabeleceu-se um convento, que permaneceu até ao século XVI e cujo santo padroeiro deu o nome ao edifício: S. Cucufate.
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