" Atenção bejenses: se na próxima terça-feira, 25 de Setembro, estiverem a pensar em fazer uma das refeições fora de casa é melhor levarem algumas notas na carteira!
Tudo porque grande parte dos restaurantes da cidade de Beja vai impedir os seus clientes de utilizarem os terminais de pagamento automático (TPA) no âmbito do "Dia Nacional sem TPA na Restauração", iniciativa do Movimento Empresarial Restauração que visa contestar as elevadas taxas e comissões pagas pelos restaurantes à Unicre, empresa financeira ligada à aceitação de pagamentos em lojas e serviços para outras instituições.
"Somos o segundo país da Europa que mais comissões paga. A Unicre, por ano, só na restauração, cobra entre 85/90 milhões euros. Só de IVA e comissões de TPA pagamos 25% da facturação do restaurante. Por estas e outras situações escandalosas é que não temos futuro. O sector da restauração está unido nesta luta", sublinha o movimento no seu sítio na Internet.
Em Beja são muitos os restaurantes que vão participar na iniciativa, sendo de esperar uma adesão entre 70 a 90%.
"Vou aderir para ver se conseguimos baixar um bocadinho a taxa do multibanco, que é uma coisa exorbitante! Pagamos a taxa do multibanco, a chamada telefónica e uma mensalidade. Paga-se muito", explica ao "CA" António Fialho, proprietário do restaurante "A Lareira", que é corroborado por Lídio Alves.
"Vamos tentar fazer com que os custos baixem, até porque em relação aos espanhóis pagamos mais 200% que eles", argumenta o proprietário e gerente do restaurante/ cervejaria "Pulo do Lobo".
"Isto não é nada contra o cliente. Não nos importamos que paguem com multibanco, o que nos importa de facto é que as taxas são elevadíssimas. E a situação passará a ser insuportável dentro de pouco tempo", reforça António Matos, do restaurante "Tem Avondo". "
Tudo porque grande parte dos restaurantes da cidade de Beja vai impedir os seus clientes de utilizarem os terminais de pagamento automático (TPA) no âmbito do "Dia Nacional sem TPA na Restauração", iniciativa do Movimento Empresarial Restauração que visa contestar as elevadas taxas e comissões pagas pelos restaurantes à Unicre, empresa financeira ligada à aceitação de pagamentos em lojas e serviços para outras instituições.
"Somos o segundo país da Europa que mais comissões paga. A Unicre, por ano, só na restauração, cobra entre 85/90 milhões euros. Só de IVA e comissões de TPA pagamos 25% da facturação do restaurante. Por estas e outras situações escandalosas é que não temos futuro. O sector da restauração está unido nesta luta", sublinha o movimento no seu sítio na Internet.
Em Beja são muitos os restaurantes que vão participar na iniciativa, sendo de esperar uma adesão entre 70 a 90%.
"Vou aderir para ver se conseguimos baixar um bocadinho a taxa do multibanco, que é uma coisa exorbitante! Pagamos a taxa do multibanco, a chamada telefónica e uma mensalidade. Paga-se muito", explica ao "CA" António Fialho, proprietário do restaurante "A Lareira", que é corroborado por Lídio Alves.
"Vamos tentar fazer com que os custos baixem, até porque em relação aos espanhóis pagamos mais 200% que eles", argumenta o proprietário e gerente do restaurante/ cervejaria "Pulo do Lobo".
"Isto não é nada contra o cliente. Não nos importamos que paguem com multibanco, o que nos importa de facto é que as taxas são elevadíssimas. E a situação passará a ser insuportável dentro de pouco tempo", reforça António Matos, do restaurante "Tem Avondo". "
In Correio do Alentejo
